É lugar comum escutar que as mulheres precisam ter mais espaço na política brasileira. Muito se fala, mas pouco se faz. O PSB preferiu agir e apresentou um requerimento ao TSE para obrigar que os órgãos de direção partidária sejam obrigados a reservar 30% de sua composição para as mulheres. Essa regra já consta no Estatuto do PSB e se busca que seja aplicada para todos os partidos políticos. A legislação brasileira reserva 30% de candidaturas proporcionais para as mulheres, mas na maioria das vezes elas disputam as eleições sem apoio financeiro e visibilidade. Os resultados colocam o Brasil na posição 154 do ranking de participação feminina nos parlamentos, atrás de diversos países com baixa cultura democrática e de respeito às mulheres. Mudanças, portanto, são necessárias. Acreditamos que com a maior participação das mulheres nas instâncias partidárias, onde as decisões sobre estratégias de campanha são tomadas, haverá um incremento da participação política feminina.